O homem público tem de atender ao público. É sua missão, está na essência da delegação que esse mesmo público lhe confere através do voto.
Quem me conhece sabe que faço do atendimento ao público a minha razão de existir como político. Atendo as pessoas e meu gabinete, atendo pelas ruas e praças, nos bares, na porta da igreja, nas canchas de bocha, em aeroportos, rodoviárias. Nunca virei às costas ou tratei com arrogância as pessoas que me procuram para apresentar-me um pedido ou uma reivindicação.
Sou franco, transparente. Mais do que isso, trato a todos com respeito, esforço-me para não deixar nenhuma pessoa na expectativa de uma resposta além do tempo necessário. Se puder ajudá-la, aviso; se não puder, aviso do mesmo jeito.
Trato também com atenção os pleitos que devem trazer empregos e fortalecer a economia de Santa Catarina. Aprendi, desde o início da minha carreira política, separar muito bem o lícito do ilícito, o regular do irregular, o legal do ilegal. Quem me conhece sabe muito bem que não adianta encaminhar-me pedidos ilícitos porque não serão atendidos.
Exerci o cargo de governador na ausência do titular em vários períodos durante os últimos três anos. Se a ética não regesse a minha conduta política, teria certamente aproveitado desses momentos para simplesmente determinar que a Secretaria da Fazenda mantivesse em vigor a inscrição da empresa Arrows, motivo atual de investigação e polêmica, mesmo não tendo ela regularizado sua situação fiscal. Como não agi assim, nem como vice e nem como governador, a inscrição da empresa foi cancelada e assim permanece.
Vou continuar atendendo pessoas, entidades e empresas dentro de minha missão político-administrativa, além de exercer as demais atividades inerentes ao cargo. Confio na verdade e na Justiça que em breve serão restabelecidas. Por enquanto, só posso lamentar que existam pessoas que não tenham compreendido ainda aspectos tão elementares e tão visíveis da minha militância política
Leonel Pavan
Vice Governador de Santa Catarina